Agriculturas familiares : vitimas e atores incontornáveis na luta contra as mudanças climáticas
	Agriculturas familiares : vitimas e atores incontornáveis na luta contra as mudanças climáticas
	Texto de referencia (Versão portuguesa)
A luta contra a mudança climática passa então, necessariamente, pelo reconhecimento dos Estados e das organizações internacionais, da grande vulnerabilidade das populações de pequenos agricultores do Sul neste fenômeno multiforme. Mas este reconhecimento não basta: trata-se também de levar em conta (a). a capacidade deles de se tornarem verdadeiros atores na luta contra a mudança climática, tanto para se adaptar às suas conseqüências quanto para contribuir na limitação do aquecimento e (b). o papel fundamental deles nos territórios rurais (produção alimentar, gestão sustentável dos recursos,…).
	
	Ainda é preciso que este reconhecimento seja acompanhado de políticas de desenvolvimento a favor das agriculturas familiares, de financiamentos e de serviços de apoio adaptados. Os pequenos agricultores deveriam receber também benefícios de seu trabalho neste aspecto
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preços remuneradores para produtos garantindo, ao mesmo tempo, uma utilização limitada de adubos químicos e de pesticidas como a proteção e a utilização racional dos recursos raros como a água e a terra; 
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remunerações pela participação deles na proteção destes recursos, no reflorestamento e no seqüestro de carbono em seus territórios, particularmente no âmbito dos mecanismos de desenvolvimento limpo e dos mercados de carbono, que deveriam também ser beneficiadas diretamente comunidades e organizações camponesas. 
 
															 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
															 
															 
															 
								 
								